quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


Considerando as aulas da disciplina “A Educação à Distância no Brasil e no Brasil”, vem de encontro com as atividades e propostas evidenciadas nos Blogs que observei e segui durante o período de julho a setembro de 2011. Foi muito salutar observar que estamos vivendo num mundo globalizado com muita influência da Tecnologia, que visivelmente destacada em nossa população.
È importante deixar claro o quanto o processo tecnológico influencia e muda a vida de cada pessoa, desde o seu modo simples e pessoal de viver até mesmo no seu perfil educacional, cultural e principalmente no profissional.
Atualmente, conseguimos vislumbrar até mesmo nas regiões rurais a aplicação e uso constante do avanço tecnológico, através de maquinários  e na administração das respectivas atividades rurais que necessitam obrigatoriamente o preparo de um profissional para gerir a rotina do trabalho, e assim diminuindo a mão-de-obra, que antes era maior e não necessitava qualificação específica.
Visando também, o atendimento das necessidades dos processos educacionais, nas Instituições de Ensino que visam o melhor nível de ensino-aprendizagem, voltam-se e adéquam-se as novidades da tecnologia. E na modalidade de Ensino à Distância, as habilidades para lidar com equipamentos e técnicas de ensino interativo tornam-se cada vez mais utilizados e avançados. Conseqüentemente, este fato vem contribuir para o acesso a um número maior de alunos que podem acessar a qualquer hora e em qualquer lugar a sua sala de aula virtual, e  tendo disponível Tutores que auxiliam nas atividades à distância.
E essa oportunidade contribui emergentemente para disponibilizar ao mercado, novas profissões e melhoria na adequação do tempo de cada um, para o seu tempo de estudo dentro de uma Era do Conhecimento gerada na Era da Sabedoria.
Ressaltando ainda, que a modalidade EAD é reconhecida pelo MEC e que nos credibiliza quanto ao processo ensino-aprendizagem atendendo atualmente a uma demanda muito grande no Brasil neste ensino interativo e a distância, despertando no aluno o estímulo à leitura, à pesquisa, compreensão tanto do texto, da disciplina, da pesquisa como da própria metodologia de ensino.e conseqüentemente, fazendo do aluno um autodidata, capaz de gerar o seu próprio futuro.
Rosires M. Silva  (29/09/2011)

sábado, 17 de setembro de 2011

Configuração da política nacional de formação de professores a distância

Resumo

A recontextualização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) como educação a distância (EaD) é abordada nas circunstâncias concretas da sua produção no Brasil, focalizando o determinismo e a substituição tecnológica no movimento de expansão/redução que a tem caracterizado. Uma análise crítica do discurso das políticas educacionais e dos marcos regulatórios da sua implementação destaca as relações entre as dimensões política e técnica na reconfiguração do trabalho e da formação docente. Discute-se o modelo ora hegemônico e suas consequências no cenário educacional, sublinhando as condições de produção de propostas alternativas para a recontextualização das TIC.  
Palavras-chave: políticas educacionais; educação a distância; tecnologia. 

Raquel Goulart Barret

A EAD NO MUNDO

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Configuração da política nacional de formação de professores a distância

Resumo

A recontextualização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) como educação a distância (EaD) é abordada nas circunstâncias concretas da sua produção no Brasil, focalizando o determinismo e a substituição tecnológica no movimento de expansão/redução que a tem caracterizado. Uma análise crítica do discurso das políticas educacionais e dos marcos regulatórios da sua implementação destaca as relações entre as dimensões política e técnica na reconfiguração do trabalho e da formação docente. Discute-se o modelo ora hegemônico e suas consequências no cenário educacional, sublinhando as condições de produção de propostas alternativas para a recontextualização das TIC.  
Palavras-chave: políticas educacionais; educação a distância; tecnologia. 

Raquel Goulart Barret

Educação a distância e a aprendizagem organizacional

Gestão


Desenvolver novas formas de aprendizado é um dos resultados que a convergência digital trouxe para os novos modelos de educação
A capacidade de aprender é essencial em tempos de transformação. Isso é válido desde a época em que a sociedade evoluiu para a atividade agropastoril, deixando a incerteza
da coleta e da caça como únicas possibilidades de alimentação. 
As tribos que mais rapidamente dominaram as técnicas envolvidas com a agricultura e a
domesticação de animais foram as que avançaram com maior sucesso. Em tempos de transição de um modelo de sociedade para outro, aprender mais e mais rapidamente é o único caminho possível para não ser dominado ou substituído por alguém com melhor capacidade de aprendizagem. 
Isso vale para indivíduos e organizações, sejam elas órgãos governamentais, empresas ou instituições sem fins de lucro. No caso das empresas, vários
empreendedores estão descobrindo, não sem sofrimento, que a perda da competitividade  pode acontecer muito rapidamente, seja pela introdução de novas tecnologias, seja pelo surgimento de novos players no mercado, com maior competência em processos ou na gestão da marca. Investir na aprendizagem organizacional é a melhor forma de encarar esses tempos de mudanças abruptas.
O problema que os departamentos de Recursos Humanos enfrentam hoje é que as demandas por aprendizagem se aprofundaram e foram aceleradas num nível inédito. Os programas tradicionais de treinamento e capacitação já não são suficientes, especialmente os que se baseiam no modelo anterior de difusão do conhecimento: hierarquizado, centralizado e dissociado do cotidiano dos colaboradores.
A chamada web 2.0 chega num tempo sem precedentes, em que a informação é criada e difundida em volume e velocidade antes inimagináveis, ultrapassando fronteiras geográficas e culturais antes intransponíveis.
Essa avalanche informacional exige que as pessoas aprendam novas maneiras de se comunicar, de acessar informações e desenvolvam padrões de raciocínio. O novo livro de Don Tapscott (A hora da geração digital, Editora Agir Negócios, 2010) demonstra quão radical é a transformação trazida pela convergência digital, em todos os âmbitos da  sociedade. 
A Educação a Distância (EAD) entra nesse bojo como uma das mais adequadas formas de se promover a aprendizagem hoje em dia. A EAD está ainda em seus primórdios, em termos de metodologias e tecnologias. No entanto, pode colaborar com construção de contextos que valorizem a criatividade e promovam a inovação.
Na prática, é irreal planejar um programa empresarial de capacitação atualmente sem
incluir a EAD e, como parte fundamental dessa estratégia, a adoção da filosofia e dos recursos da web 2.0 como caminhos para a aprendizagem organizacional. Fica mais complexo, porque o conteúdo torna- -se menos importante que a relação humana. E bons relacionamentos se constroem com base na confiança mútua, integridade, abordagem participativa e colaboração.
A EAD tem alguns fundamentos para ser bem-sucedida, a saber:
• Flexibilidade de tempo, ou seja, posso me dedicar a aprender quando quero.
• Flexibilidade de espaço, que eu possa me dedicar a aprender onde achar melhor.
• Flexibilidade de ritmo, poder escolher o que aprender e no momento em que considerar mais adequado.
• Personalização, ter alguém (não uma máquina ou software) com quem me relacionar sobre os assuntos que desejo aprender.
• Acesso, ter disponível o conteúdo necessário, adequadamente indicado, filtrado e priorizado.
• Administrar o pêndulo entre flexibilidade e rigidez, personalização e massificação, acesso e segredo é o que demonstra a competência da gestão que adota a EAD focada na  aprendizagem organizacional.
Uma nova cultura de aprendizagem está rapidamente se estabelecendo. Isso afeta as empresas, na medida em que se tornar um ambiente propício à aprendizagem organizacional, é fundamental para a competitividade e perenidade.
Cultivar a imaginação, a criatividade e a transparência tem como princípio acreditar que a liberdade deve ser priorizada. Portanto, se a EAD é o caminho da Educação Corporativa, a web 2.0 incorpora a filosofia e as ferramentas necessárias para o pleno desenvolvimento de programas eficazes de capacitação.
Adotar esses novos rumos pede uma visão empresarial que entenda as pessoas como cerne, princípio e finalidade de tudo que se faz.

Luciano Satler (É membro do Comitê de Qualidade da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância)
Portal HSM
08/06/2011

sábado, 10 de setembro de 2011

TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

Editorial
A evolução das tecnologias analógicas para as tecnologias digitais e a convivência complementar dessas duas modalidades representam, para a história da humanidade, mudanças estruturais não só na maneira de fazer as coisas, mas principalmente na forma de elaborar e expressar o pensamento, com reflexos determinantes para as mudanças culturais. 
Em sua oitava edição, a revista  Fonte aborda, a partir do contexto tecnológico, uma questão fundamental quando o foco é o desenvolvimento da sociedade: a educação. O desafio de conduzir o ensino pelas trilhas velozes e revolucionárias das tecnologias digitais configura uma nova e verdadeira “ciência”, que 
reúne estudiosos, pesquisadores e especialistas oriundos das ciências exatas e humanas, dando espaço à atuação de um novo profissional 
polivalente, os “educadores tecnólogos” ou os “tecnólogos educadores”, que têm como meta comum a construção de soluções mais adequadas com base nas TICs.
O resultado dessa produção, ao longo das últimas décadas, é bastante polêmico; envolve, além de diferentes teorias e práticas pedagógicas, as diferenças sociais e econômicas próprias da sociedade e interesses diversos no mercado 
produtor e distribuidor de hardware, software e serviços.
A contribuição de Fonte aos seus leitores, nesta edição, foi reunir, em um só volume – que certamente não pretende esgotar o assunto –, exemplos de ações inovadoras e experiências bem-sucedidas que poderão referenciar novas práticas; e também opiniões e teorias, muitas vezes antagônicas, que acabam por aquecer a discussão. Afinal, a tecnologia se limita a digitalizar as práticas educativas tradicionais ou traz, em sua natureza, a aptidão e o poder de empreender mudanças verdadeiras e profundas? 
As informações vieram das mais variadas fontes – professores, doutores, pesquisadores –, que buscam o entendimento e propostas de uso diversificado das tecnologias da informação e comunicação e sua participação na construção do conhecimento. Experiências de sucesso desenvolvidas com orçamentos limitados, e outras em que o estado da arte traz a face atraente do futuro. E soluções que ultrapassam as salas de aula do ensino formal e agregam às organizações um novo diferencial competitivo, por meio 
da qualificação e capacitação de seus colaboradores, em ambientes presenciais ou a distância. 
Fonte ouviu as experiências inovadoras da professora gaúcha Léa Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS; Roberto Aparici, da Universidade de Educação a Distância da Espanha; o professor de Stanford Paulo Blikstein; os professores José Armando Valente, da Unicamp, Juliane Corrêa, da UFMG, e José Manuel Moran, da USP; e experiências como a da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. 
Coerente com sua proposta de contribuir para a disseminação da informação e promoção do debate sobre temas referentes ao uso das TICs, a revista  Fonte, que passa a ser anual, espera oferecer aos seus leitores material relevante para incentivo ao debate e à promoção de novas soluções.
Diretoria da Prodemge
Revista 8.indd   3 20/1